quinta-feira, 16 de abril de 2015

Luciano Guerra cobra pagamento de incentivo aos agentes de saúde do município


O vereador Luciano Guerra (PT) defendeu na tarde desta quinta-feira, 16, o pagamento imediato do incentivo anual pago aos agentes comunitários de saúde, como uma espécie de 14º salário. De acordo com o parlamentar, diversos profissionais da área buscaram ajuda em seu gabinete para intermediar o assunto junto à prefeitura.

“Esse incentivo é proveniente de verbas do governo do estado e que, segundo informações que recebi, desde o mês de fevereiro está na conta da Prefeitura e falta um projeto para ser encaminhado. Mas o detalhe é o seguinte: o projeto, pelo que sei, estaria pronto, aguardando um parecer da procuradoria do município”, explicou.

Os profissionais que recebem esse pagamento cumprem metas de atendimento entre crianças, idosos e gestantes nas comunidades em que eles atuam. A denúncia encaminhada ao vereador, disse que o projeto deve ser encaminhado ao legislativo, mas precisa antes do parecer. Para o parlamentar, é preocupante a demora por parte do executivo. 

Texto e foto: Fabricio Vargas

Bancada do PT na câmara de vereadores repúdia PL 4330, sobre as terceirizações


Luciano Guerra é o líder do PT, na Câmara de Vereadores

A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara de Vereadores de Santa Maria apresentou na tarde desta quinta-feira, 16, uma Moção de Repúdio ao Projeto de Lei (PL) 4330, que tramita no Congresso Nacional e regulamenta as terceirizações para as atividades fins no Brasil. 

Para o líder da bancada do PT, Luciano Guerra, a proposta é um instrumento de desvalorização da classe trabalhadora. “Sabemos que representa a precarização do trabalho no Brasil e ameaça os direitos alcançados ao longo da história desse país”, defendeu. 

Guerra ainda lembrou que a aprovação do projeto no congresso pode ocasionar também na redução de recursos da previdência social. “Ao reduzir os salários através das terceirizações, os recursos da previdência social serão também reduzidas”, disse.

 A moção foi aprovada e teve apenas um voto contrário, do vereador Paulo Denardin (PP). 

Dia do Trabalhador

No dia 1º de maio, dia do trabalhador, haverá um grande ato contra o PL-4330 e pela constituinte da Reforma Política. O evento será no bairro Nova Santa Marta.

Texto e foto: Fabricio Vargas

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Conheça os oito pecados da terceirização no Brasil

A CUT divulgou nesta terça-feira (14), os oito pecados trabalhistas das empresas de terceirizados no Brasil, numa contestação às afirmações de setores que defendem o projeto.

Os empresários asseguram que a medida vai gerar mais empregos, dar segurança aos atuais terceirizados, além de alavancar a produtividade e competitividade da indústria nacional.

Os trabalhadores contestam. “O que eles querem não é regulamentar e melhorar a vida dos 12,7 milhões de terceirizados que existem no Brasil atualmente, e, sim, precarizar os outros mais de 35 milhões de trabalhadores contratados diretamente pelas empresas, sem intermediação de terceirizadas”.

O presidente da central, Vagner Freitas, repele afirmações de empresários que defendem o PL 4330, em nota enviada à redação da Agência PT de Notícias.

“O 4.330 não traz benefícios nem para a economia brasileira nem para os trabalhadores. Ele garante única e exclusivamente tranquilidade jurídica porque o projeto impede ações na Justiça e muito mais lucros para os empresários”.

Os oito pecados capitais das empresas de terceirização de mão de obra no Brasil:
1. Fecham empresas e não pagam verbas rescisórias aos trabalhadores, conforme demonstrado pela lista dos 100 maiores devedores trabalhistas do Tribunal Superior do Trabalho (TST);

2. Submetem trabalhadores a jornadas mais longas do que as de contratados diretamente; terceirizados trabalham três horas a mais por semana, sem contar horas extras ou banco de horas realizadas;

3. Pagam 24,7% a menos do que os trabalhadores contratados diretamente pelas empresas;

4. Os trabalhadores terceirizados permanecem 2,7 anos nos empregos, enquanto os diretos ficam até 5,8 anos na mesma empresa. A taxa de rotatividade entre os terceirizados é quase o dobro maior: 64,4% contra 33% dos diretamente contratados;

5. A terceirização impede a geração de novas vagas devido a comprovada jornada estendida de trabalho: 882.959 vagas de trabalho seriam criadas se a jornada dos setores tipicamente terceirizados fosse igual à jornada dos contratados diretamente;

6. Outro fenômeno abusivo do mercado de trabalho nacional em alta, a rotatividade da mão de obra, é mais expressivo entre terceirizados. A taxa teve um aumento de 19,5 pontos percentuais nesse segmento, de acordo com estudo de 2010. Alternar períodos de trabalho e períodos de desemprego resulta na falta de condições para organizar e planejar a vida do trabalhador. Há consequências, inclusive, para projetos como formação profissional. O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) também registra um rebatimento, comprovando que a alta rotatividade pressiona para cima os custos com o seguro desemprego.

7. A terceirização não gera emprego, mas sim a produção e realização de serviços demandados por grandes empresas. A empresa terceirizada gera mesmo é trabalho precário, com jornadas maiores e ritmo de trabalho exaustivo. A regulamentação da terceirização deveria observar a ótica da igualdade de direitos, para garantir qualidade de vida aos que hoje são vítimas desta prática;

8. O interesse que impulsiona o projeto é aumentar os lucros. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) confirma isso: 91% das empresas que terceirizam parte de seus processos têm como principal motivação a “redução de custo”; apenas 2%, a “especialização técnica”. Esse quadro ocorre quando trabalhadores perdem direitos, têm menor remuneração e menos condições de saúde e segurança dos trabalhadores.

Da Redação da Agência PT de Notícias

terça-feira, 14 de abril de 2015

Luciano Guerra cobra obras no entorno do Hospital Regional de Santa Maria



O vereador Luciano Guerra (PT) criticou na tarde desta terça-feira, 14, a demora no início das obras no entorno do Hospital Regional de Santa Maria, entre elas o asfaltamento das ruas que dão acesso ao novo complexo. 

Guerra disse ainda que foi frustrante as declarações do deputado federal Osmar Terra e do Prefeito Cesar Schirmer, ambos do PMDB, durante a audiência pública que tratou sobre a gestão do hospital, na última sexta-feira, 10, na câmara de vereadores. 

“Fico indignado que pessoas como o Osmar Terra, possam vir aqui e encher a boca para falar que a Ebserh não é o melhor caminho, que não devemos pensar na situação financeira e que tem outras alternativas, mas eles mesmos não apontam outro caminho”, disse Luciano Guerra. 

Para o parlamentar, há um interesse político por parte do governo gaúcho e da prefeitura, pois não está sendo dada a prioridade necessária para a abertura imediata do Hospital Regional. “Defendo a gestão pela Ebserh, não só pela questão financeira, que hoje é um problema do nosso estado, mas também pela competência técnica de administração, já mostrada no Husm”, lembrou. 

Por fim, o vereador lembrou a omissão da prefeitura durante toda a construção do hospital e cobrou para que as obras do entorno sejam realizadas com urgência.  “Ao prefeito Schirmer, peço que saia da omissão e faça as obras do entorno do hospital que é de sua responsabilidade. As ruas estão caóticas e não vejo nenhum movimento para começar. Aliás, esse governo vem sendo omisso em muitos pontos”, finalizou.

Texto e Foto: Fabricio Vargas

domingo, 12 de abril de 2015

Luciano Guerra reúne conselho político para planejamento



O vereador Luciano Guerra (PT) reuniu na tarde deste sábado, 12, na Câmara de Vereadores de Santa Maria, cerca de 30 pessoas que compõem o conselho político do mandato. Essa é a terceira edição do Seminário de Planejamento e Avaliação, realizado uma vez por ano, para elaborar um plano de ação para o ano. 

O encontro teve a presença do deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) que fez uma análise detalhada da conjuntura política e contribuiu com sugestões para ampliação do trabalho do parlamentar na cidade. Ele destacou o momento em que vive o país, criticou os 100 dias do governo Sartori e defendeu avanços importantes do governo federal em Santa Maria.

Entre os encaminhamentos dados pelo conselho político está a ampliação do trabalho do vereador dentro das áreas de educação, saúde e infraestrutura do município. O seminário também destacou a importância da aproximação do mandato com a comunidade e setores importantes da sociedade como a juventude e idosos.

“Estamos trabalhando diretamente nos bairros e vilas para buscar melhorias à população, um dos exemplos é o que fazemos com o Gabinete Móvel, visitando as comunidades, levantando as demandas e buscando ações concretas para melhorar a vida dessas pessoas”, destacou Luciano Guerra.

Texto e Foto: Fabricio Vargas

terça-feira, 7 de abril de 2015

Lei complementar sobre Taxa de Iluminação Pública terá análise de comissão especial

Projeto foi tema de entrevista na TV Câmara
Luciano Guerra pretende isentar contribuintes de taxa, caso os serviços de conserto e expansão não sejam realizados por empresa contratada.
 
A câmara de vereadores formou na tarde desta terça-feira, 07, comissão especial para tratar sobre o projeto de Lei Complementar do vereador Luciano Guerra (PT), que pretende acrescentar um quinto parágrafo no artigo 5º da Lei 74/2009 - que institui a contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP).

A matéria teve parecer contrário da procuradoria jurídica da casa e de acordo com regimento interno, é necessária a formação de um grupo de trabalho, para estudar a viabilidade do projeto. Segundo o texto, a Prefeitura de Santa Maria terá que isentar o contribuinte da taxa, se o pedido de manutenção e/ou expansão da rede não for atendido.

“O serviço ainda não está funcionando com qualidade e nada mais justo do que isentar da colaboração quem não foi contemplado pelo atendimento da empresa que presta serviço para a prefeitura”, explicou o vereador.

A lei complementar ainda estabelece um tempo de 60 dias para que a empresa responsável pelo serviço possa realizar o seu trabalho e o pagamento fica suspenso até que o serviço seja normalizado. A comissão ficou constituída pelo autor do projeto, vereador Luciano Guerra (presidente), Daniel Diniz (vice-presidente) e Deili Silva (relatora).

Texto: Fabricio Vargas

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Câmara formará comissão especial para analisar projeto que prevê mudança na Contribuição de Iluminação Pública

Vereador pretende isentar contribuintes de taxa, caso os serviços de conserto e expansão não sejam realizados

Um projeto de Lei Complementar do vereador Luciano Guerra (PT) pretende acrescentar um quinto parágrafo no artigo 5º da Lei 7
4/2009 - que institui a contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP). De acordo com a proposta que tramita na procuradoria geral da Câmara desde o ano passado, a Prefeitura de Santa Maria terá que isentar o contribuinte que Textnão tiver o seu pedido de manutenção e/ou expansão da rede atendido.

Haverá, durante a sessão plenária desta terça-feira, 06, uma formação de comissão especial que vai tratar sobre o assunto. O texto estabelece um tempo de 60 dias para que a empresa responsável pelo serviço possa realizar o seu trabalho. "Muita gente paga a taxa e não tem iluminação pública na frente da sua casa. Agora com a nova empresa, esperamos que essa situação melhore. Mesmo assim, é necessário rigor na lei, para que se cumpra o que foi prometido à população", disse.

Guerra ainda explica que o pagamento fica suspenso até que o serviço seja normalizado. "É preciso levantar o debate sobre esse assunto, já que o contribuinte quando não paga a taxa têm o ônus, mas a prefeitura se não realiza o trabalho fica isenta de qualquer punição. Isso vai forçar que cumpram com suas obrigações", defende.